Comece a semana bem informado! Separamos os três principais destaques da semana 27. Confira:
01 – Exportação brasileira de veículos cresceu 72%
As exportações brasileiras de veículos somaram 33,5 mil unidades em junho, com queda de 9,4% sobre maio, mas crescimento de 72,6% em relação ao mesmo mês de 2020. As informações foram divulgadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A produção brasileira do setor em junho foi de 166,9 mil unidades, 13,4% a menos do que no mês anterior. Na comparação com junho de 2020, houve crescimento de 69,6%. No primeiro semestre de 2021, a produção foi de 1.148,5 mil automóveis, 57,5%, a mais do que no primeiro semestre do ano passado. De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, a queda da produção se deve à baixa oferta de semicondutores, problema que afeta as indústrias do mundo inteiro.
A Anfavea revisou as projeções para o ano. A exportação deve alcançar 389 mil veículos. A estimativa anterior era de 353 mil.
02 – Mercosul: países ficam agitados após declaração do Uruguai
O anúncio de que o Uruguai pretende negociar acordos comerciais fora do Mercosul cria tensões e não ajuda no avanço do bloco, avalia a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em nota, a entidade pediu mais diálogo entre os membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e citou a necessidade de aprofundamento da integração entre os países do grupo.
Para a CNI, a estabilidade econômica do Mercosul é essencial para que os benefícios econômicos na região voltem a ser sentidos. A entidade defende a efetivação do livre comércio entre os países do bloco, tanto em bens quanto em serviços e compras públicas.
A confederação também pede a intensificação das negociações de acordos que permitam ampliar o acesso a outros mercados, como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, México, América Central e com a Associação Europeia de Comércio Livre (composta por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein).
Em relação às negociações sobre a tarifa externa comum (TEC) do Mercosul, a CNI avalia que qualquer alteração deve ser precedida de avaliação de impacto e com consulta aos setores privados dos quatro países do bloco. Paralelamente, a entidade pede uma agenda de redução de custos no comércio exterior e na produção em geral.
Nos últimos meses, o governo brasileiro tem pressionado a redução da TEC em 20%, alegando que reformas recentes, como a da Previdência e a trabalhista, diminuíram os custos para os empresários brasileiros. A Argentina resiste à proposta.
03 – Ministério quer expandir 200 novos mercados de exportação no MS
O leque de oportunidades é grande: proteína e subprodutos bovinos, doce de leite e peixes são só alguns dos mercados apontados pela secretária de Comércio e Relações Internacionais do Mapa para as exportações sul-mato-grossenses.
Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o estado do Mato Grosso do Sul já é destaque nas exportações de carne bovina, celulose e soja em grãos, todos com grande dependência da China.
Desde o início da gestão da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, foram abertos 149 mercados para produtos do agronegócio brasileiro. A pasta trabalha sobre a meta de atingir 200 novos mercados até o final deste ano.
Isso indica um forte potencial do estado em investir e aumentar a sua participação na exportação.
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