Depois de um excelente feriado de descanso, nada melhor do que uma dose informação para começar a semana com o pé direito não é mesmo?
Separamos aqui os três principais destaques da semana. Confira:
1 – Uma mulher vai comandar a OMC pela primeira vez na história
Em uma disputa que envolve a nigeriana Nzogi Okonjo-Iweala e a sul-coreana Yoo Myung-hee, a Organização Mundial do Comércio (OMC) terá pela primeira vez uma mulher ocupando o seu cargo máximo na Diretoria-Geral. Desde sua fundação em 1995, esta função foi chefiada exclusivamente por homens.
Nzogi é economista e atua a mais de 30 anos na área, já ocupou cargos de ministra das Finanças e das Relações Exteriores na Nigéria e atualmente é diretora da Gavi, uma organização que trabalha para aprimorar o acesso de vacinas para crianças de países pobres. Do outro lado, Myung-hee é Ministra do Comércio da Coreia do Sul e já ocupou cargos na embaixada sul-coreana na China e na organização internacional Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.
O processo de votação é sigiloso e ocorre de acordo com regras que priorizam o consenso. O resultado deve ser divulgado no início de novembro e a escolhida vai substituir o brasileiro Roberto de Azevêdo.
2 – Multinacionais brasileiras respondem por 24% das exportações do país
Segundo um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a participação das multinacionais brasileiras na exportação apresenta crescimento maior do que as demais empresas industriais de grande porte não internacionalizadas.
A análise coletou números de 2013-2019 e pôde perceber que na maior parte do período estudado, as exportações multinacionais cresceram a uma taxa média superior a das empresas industriais.
O estudo observou o comportamento das exportações das multinacionais em seis setores (produtos alimentícios, celulose e papel, produtos químicos, metalurgia, aparelhos e materiais elétricos, e veículos automotores) e revelou que o crescimento é semelhante em todos.
Vale ressaltar que toda vez que uma empresa brasileira se internacionaliza, ela não traz apenas benefícios individuais para ela, mas também abrange o país como um todo, ajudando a movimentar a economia.
Para ver mais detalhes do estudo, clique aqui.
3 – Açúcar impulsiona exportações do agronegócio
As exportações de açúcar de cana bruto dobraram, ultrapassando os US$ 420,36 milhões (setembro/2019) para US$ 888,38 milhões (setembro/2020), ou seja, uma alta de 111,3%.
Entre os principais compradores do produto brasileiro estão: China, Índia, Bagladesh e Indonésia. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a queda de produção do açúcar em países como a Índia e a Tailândia tem relação direta com o aumento da exportação do produto aqui no Brasil.
Para o agronegócio, isso representa 46% de participação nas exportações brasileiras e o açúcar ultrapassou a soja, que antes representava a maior parte.
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