De olho em 2026: 7 tendências que estão remodelando o comércio exterior e a logística

O cenário do comércio exterior e da logística segue em transformação acelerada. Recentemente, observamos na Canton Fair – uma das maiores feiras multissetoriais do mundo – a sinalização de diversos vetores de mudança para 2026. Para as empresas brasileiras que atuam globalmente, como importadoras, exportadoras e operadores logísticos, entender essas movimentações deixa de ser apenas diferencial e torna-se elemento estratégico. Neste artigo, vamos discutir como essas tendências reverberam no Brasil e como estamos preparados para acompanhar essas evoluções junto com você.

1. Automação inteligente e hiperautomação

A automação da cadeia logística já não é novidade, mas o que se destaca agora é o salto para a “hiperautomação”: integração de inteligência artificial, machine learning, RPA (automação de processos robóticos) e analytics para tarefas como desembaraço, monitoramento de cargas e documentação aduaneira.

Para empresas brasileiras, isso significa que operar com processos mais manuais ou parcialmente digitalizados poderá se tornar um risco de competitividade. A adoção de plataformas que permitem visibilidade em tempo real, análise preditiva de gargalos e integração entre modais será diferencial. A Mastersul investe na melhoria contínua de sistemas que permitam esses ganhos operacionais, para que os clientes ganhem agilidade sem comprometer o controle.

2. Sustentabilidade e logística verde

Um dos vetores mais citados é a pressão crescente por práticas sustentáveis: modais menos emissivos, certificações ambientais e políticas de compensação de carbono.

No contexto brasileiro, com clientes cada vez mais exigentes – nacionais e internacionais – que buscam rastreabilidade e responsabilidade socioambiental, esse tema se torna ainda mais relevante. Empresas que anteciparem a adequação terão vantagem normativa e de posicionamento de marca. A Mastersul acompanha e implementa soluções que ajudam a reduzir a pegada de carbono logística – seja pela escolha de modais, rotas mais eficientes ou pela digitalização que reduz papel e retrabalho.

3. Redução no transporte aéreo de cargas e o efeito modais

O evento identificou uma tendência de queda no uso do modal aéreo para cargas, sobretudo em função da redução de voos de passageiros com componente “belly-cargo”.

Para o Brasil, isso traz implicações concretas: empresas que dependem bastante de embarques urgentes por ar podem ver aumento de custos ou necessidade de replanejamento. Ao mesmo tempo, abre-se espaço para repensar a combinação entre modais (marítimo, rodoviário e ferroviário) ou prazos estendidos. A Mastersul avalia junto aos clientes essas alternativas, ajudando a mapear o trade-off entre tempo, custo e risco, e a desenhar cadeias de suprimentos mais resilientes.

4. Protecionismo em alta e reflexos na cadeia global

Com a fragilidade de algumas cadeias globais, o fortalecimento de políticas de mercado interno e barreiras comerciais aparece como tendência.

Isso implica que, para empresas brasileiras exportadoras ou importadoras, navegar em um ambiente de regras mais rígidas será parte do “novo normal”. A estratégia deve incluir diversificação de mercados, entendimento profundo de acordos comerciais e capacidade de adaptação. A Mastersul apoia seus clientes nessas frentes: análise de risco de rotas, alternativas de origem/destino e compreensão de exigências aduaneiras e regulatórias em diversos países.

5. Energia e eficiência no uso de recursos

Dentro da agenda ESG, a redução do consumo energético e o aumento da eficiência são apontados como temas centrais, especialmente considerando o avanço da automação e da inteligência artificial.

Isso quer dizer que não basta apenas “ser verde” em termos de transporte; a infraestrutura logística — depósitos, data centers e movimentação — também precisará evoluir. No Brasil, onde o custo de energia e infraestrutura muitas vezes pesa, avaliar soluções mais eficientes e escaláveis vai gerar vantagem. A Mastersul está atenta a esses detalhes operacionais e tecnológicos, buscando alinhar soluções de logística que considerem o custo total – inclusive energético – para seus clientes.

6. Expansão de produtos white-label e modelo de manufatura flexível

Outra tendência é o fortalecimento de produtos produzidos por contratantes estrangeiros que são reembalados ou comercializados por marcas locais – ou seja, o modelo white-label em expansão.

Isso abre oportunidades para empresas brasileiras que desejam importar em menor volume, testar mercados ou atuar com marcas próprias. O papel da logística se torna ainda mais crítico, não apenas trazer produtos, mas garantir qualidade, conformidade e agilidade no go-to-market. A Mastersul oferece suporte desde a importação até a distribuição, para modelagens mais ágeis e de menor escala, sem perder eficiência.

7. Importações em menores volumes – a democratização do acesso global

Importar “menos, mas melhor” está se tornando uma prática comum – menor volume, menor compromisso e maior flexibilidade para quem está começando ou revendo sua cadeia.

Isso representa uma mudança de paradigma para empresas brasileiras que antes viam a importação como algo reservado a grandes quantidades. Agora, o “teste de mercado”, o nicho e o volume moderado ganham espaço. Essa nova dinâmica exige logística adaptada: modais mais flexíveis, armazenamento ágil, desembaraço rápido e rastreamento em tempo real. A Mastersul tem experiência em atender desde grandes fluxos até operações mais enxutas, oferecendo estrutura que se adapta ao tamanho do cliente, sem perder os padrões de qualidade.

Perspectiva estratégica para 2026 e além

Essas sete tendências – automação, sustentabilidade, modais, protecionismo, eficiência energética, white-label e menor volume de importações – formam um mapa de como os elos da cadeia logística precisam se redesenhar. Para empresas brasileiras, a chave estará em antecipar, adaptar e buscar parcerias logísticas que não apenas “levem carga de A para B”, mas participem do planejamento e da execução estratégica.

E é justamente nesse contexto que a Mastersul se posiciona: não como opcional, mas como aliada. Com expertise em logística internacional, foco em soluções integradas e adaptáveis, atende clientes que desejam navegar esse cenário com maior segurança, eficiência e visão de longo prazo.

–

Se você está se preparando para os próximos passos do comércio exterior – ajustando sua cadeia de importação e exportação, revisando modais ou buscando soluções logísticas mais flexíveis e conscientes – conte com a Mastersul. Fale com a nossa equipe e descubra como transformar essas tendências em resultados concretos para o seu negócio.