Chegou a hora de ficar bem informado com as notícias da semana 06. Veja o que aconteceu:
01 – Que tal vender amendoim para a UE?
A União Europeia (UE) retirou a exigência das certificações oficiais e diminuição do índice de controle do amendoim brasileiro com destino aos países do bloco europeu em razão do índice de conformidade do produto em relação às contaminação com aflatoxinas (substâncias nocivas produzidas por fungos).
A decisão foi tomada com base nas análises realizadas em 2022, que demonstraram que os controles efetuados pelos exportadores brasileiros e auditados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) garantem a qualidade e segurança do amendoim.
Em 2022, o Brasil exportou cerca de 285 mil toneladas de amendoim, no valor aproximado de US$ 332 milhões. Destas, 70 mil toneladas foram destinadas à União Europeia.
02 – Novo mercado para o algodão: Egito
Os produtores brasileiros têm como objetivo responder por 20% da demanda do algodão importado pelo Egito nos próximos dois anos.
A meta foi estipulada pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) após o mercado egípcio ter sido aberto para o algodão brasileiro em janeiro.
Na prática, isso significa que Egito e Brasil fizeram acordo fitossanitário que definiu as regras para o fornecimento do algodão brasileiro ao país árabe.
O Egito é um importante produtor de algodão, mas o país cultiva especialmente o produto de fibra longa e extralonga, que é premium. Já o Brasil produz o algodão de fibra média.
Segundo os dados da Secex, o Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o quarto maior produtor mundial.
03 – Taxa do Etanol volta a ser aplicada
Prestes a iniciar a nova safra de cana-de-açúcar, e com capacidade para atender o público interno no consumo de etanol, a taxação original que incide sobre o combustível importado para o Brasil foi retomado no começo de fevereiro.
Sem a isenção, a tarifa de importação do etanol passa a ser 16%, conforme a Resolução Gecex nº 353.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a desoneração, que era feita de forma despreparada, prejudicava a indústria nacional do etanol, que é responsável pela geração de empregos, oportunidades e energia limpa.
O retorno da taxa de importação protege o setor produtivo brasileiro sem causar impacto econômico para o consumidor final.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de etanol está estimada em 31,14 bilhões de litros na safra 2022/23.