Véspera de Natal e as notícias continuam! Confira tudo o que foi destaque no Comex durante a semana 50:
01 – Greve Nacional dos Pilotos
Em greve! Desde o dia 19/12, o Sindicato Nacional dos Aeronautas está paralisado e os principais motivos são: aumento real dos salários e melhores condições de trabalho para a categoria.
Respeito a decisão judicial que regulamenta o movimento, a paralisação da categoria acontecerá diariamente das 06h às 08h nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza.
Segundo o sindicato, as companhias não se mostraram dispostas a atender às reivindicações da categoria e frisaram que o valor das passagens seguem aumentando assim como os lucros dessas empresas. Dados indicam que de setembro a outubro deste ano, o preço das passagens aéreas subiu 27,38%.
02 – Cronograma Siscomex atualizado
Nos últimos anos, o comércio exterior brasileiro vem ganhando uma série de novidades com a implementação de novos recursos que visam as operações mais eficientes e menos burocráticas.
Agora, a novidade publicada através do site do Governo Federal contempla a nova atualização do Portal Único de Comércio Exterior, com etapas a serem desenvolvidas até 2026. As prioridades são:
• Até o final deste ano, 40% da Inspeção Conjunto e do Módulo Recinto estejam implementados;
• Até julho do ano que vem, 55% dos processos de Regime Aduaneiros Especiais, Drawback e o CCT Aéreo na DI devem estar integrados.
03 – Valor do frete internacional marítimo despenca em 2022
Desde o início da pandemia, no primeiro quadrimestre de 2020, o valor do frete marítimo internacional foi ganhando forças e atingiu valores máximos históricos.
No ano passado, quando a pandemia ainda estava bem forte pelo mundo, o valor para transportar um contêiner da Ásia para o Brasil, por exemplo, superou os US$ 10 mil, enquanto no período pré-pandemia ele girava em torno de US$ 1500.
Atualmente, ainda não voltamos para esse nível, porém, o custo médio do último trimestre já gira em torno de US$ 3 mil, sendo uma grande queda em relação a 2021.
Um dos principais motivos dessa queda é a baixa demanda dos mercados, que mesmo diante de um cenário de recuperação econômica ainda enfrenta diversos desafios, principalmente o continente europeu com a guerra na Ucrânia, a crise de energia e a altíssima inflação.
Os armadores também criaram boas oportunidades de negócio e muitos aumentaram suas frotas com novos navios e contêineres, diminuindo assim a discrepância entre a oferta e a demanda por fretes.