Você já imaginou como é definido o preço de uma mercadoria? Bom, tudo tem a ver com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), já que este tributo é cobrado sempre que uma mercadoria é vendida.
Pense assim: de lá da fábrica, o produto vai para uma distribuidora, é vendido para um varejo, até que finalmente chega no consumidor final. Em cada uma dessas etapas o valor muda e o vendedor deve pagar o ICMS sobre o produto, o que influencia no preço final que pagamos.
Mas você sabia que existem outros fatores que também afetam o valor final dos itens que compramos? Saiba mais sobre a Substituição Tributária agora. Boa leitura!
Substituição tributária, como funciona?
Para facilitar a cadeia econômica, existe uma técnica de recolhimento chamado Substituição Tributária (ST), que nada mais é do que uma arrecadação antecipada do imposto das operações subsequentes. Ou seja, a fábrica – que inicia a cadeia econômica – é quem paga todo o ICMS com base em um valor presumido de venda.
Com isso, a arrecadação de impostos fica concentrada nos grandes contribuintes. Apesar de funcionar para alguns setores, o ST se mostra ineficaz para outros, principalmente devido à dificuldade de estabelecer um preço final de venda.
Outro ponto negativo, é que quando a cadeia econômica apresenta muitas indústrias, distribuidores ou operações interestaduais, o sistema cria uma concorrência desigual entre estados. É dessa forma que acontecem grandes diferenças de preço para um mesmo produto, ou então a super faturação de outros.
Qual a situação no Paraná?
Cada estado brasileiro possui autonomia quanto a definição do ICMS dos seus produtos. Da mesma forma, acontece com a Substituição Tributária, onde há uma lista de itens que entram neste sistema e que muda de estado para estado.
Recentemente, no Paraná, o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou um decreto determinando a retirada de mais de 60 mil itens da Substituição Tributária. A medida passa a valer somente a partir de 1º de novembro, mas muitos produtores, comerciantes e importadores, comemoram a mudança que vai acontecer na comercialização dos seus produtos.
Agora, a expectativa é que os produtos que antes faziam parte da Substituição Tributária voltem a ter valor mais competitivo e que isso alavanque a economia do estado. O volume de operações abrangidas com a mudança movimentará R$ 4,4 bilhões anuais.
Quer saber se algum dos itens que você compra ou comercializa será retirado da Substituição Tributária? Acesse aqui.
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