Em tempos de coronavírus, uma das maiores dúvidas da humanidade é com relação ao futuro e, principalmente, com a economia.
Em uma publicação recente, a Organização Mundial do Comércio (OMC) divulgou alguns possíveis cenários que podemos enfrentar durante e após a crise. Por isso, reunimos aqui, os principais pontos debatidos pela organização, além de informações atuais sobre a economia em outros países para você ficar por dentro de tudo. Boa leitura!
O que podemos esperar da economia aos olhos da OMC?
De cara, os estudiosos da organização alertam para um impacto maior do que o gerado pela crise financeira global de 2008-2009 e para uma recuperação incerta em 2021. Tudo vai depender do tempo de duração da crise sanitária nos países do mundo.
Em um primeiro momento, o que podemos ver são diversos setores sendo afetados pela crise, incluindo o logístico que já sentiu a redução de 90% do transporte aéreo e enfrenta a falta de espaço no marítimo.
Diferente de outras crises históricas, o que marca o momento atual é a restrição ao movimento e o distanciamento social para retardar a propagação da doença. Isso acaba afetando muitos setores.
A OMC estima uma queda no comércio global entre 13% para um cenário otimista e 32% em um mais pessimista. A probabilidade maior é de que fiquemos no meio desses números. Para o Brasil, que já vinha de uma desaceleração na economia no final de 2019, podemos esperar uma recuperação mais lenta já que o país ainda nem chegou no pico da pandemia.
De acordo com o diretor-geral da OMC, o foco principal dos governantes neste momento deve ser em controlar a pandemia e reduzir os danos econômicos. Com o surto da doença contido e o comércio voltando a expandir novamente, a maioria das regiões poderá registrar crescimento em 2021.
Cenário atual: o retorno gradativo de algumas economias
Na China, primeiro país a registrar casos do novo coronavírus, podemos observar um retorno lento as atividade econômicas. Após queda de 6,8% do PIB no primeiro trimestre deste ano, especialistas apontam que a recuperação do país será lenta. Apenas 40% dos pequenos negócios está funcionando e voltar a 100% pode levar meses.
Após seis semanas de quarentena, a Espanha começa a aplicar um plano para reabrir a economia até o fim de junho. O país planeja fazer isto em quatro etapas, aplicadas em velocidades diferentes conforme a situação da pandemia nas várias regiões do país.
Cada nova fase, inclui maiores níveis de abertura para o comércio, bares e restaurantes. Porém, ainda haverá limitação de público para evitar o surgimento de novos focos de disseminação do vírus. O uso de máscara é recomendado em todas elas.
A mesma reabertura comercial também pode ser observada na Itália, país europeu mais afetado pelo covid-19. Após oito semanas de um dos isolamentos mais restritos do mundo, as fábricas estão reabrindo a passos lentos e cautelosos.
Ainda é muito cedo para sentir o impacto dessas iniciativas, inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pede muito cuidado para esses países. O momento é de encontrar um equilíbrio entre proteger a população e retomar a economia.
O que podemos ter como exemplo ao observar os outros países que estão começando a reabrir é de que o Brasil deve seguir o mesmo comportamento após o controle do surto: retorno gradativo e cuidadoso.
A busca por novas alternativas
Um dos maiores ensinamentos que podemos levar desse período é a renovação e a busca por novas alternativas, não é mesmo? Nesse sentido, podemos ver algumas alterações no comércio internacional no que diz respeito aos nossos parceiros comerciais.
Mesmo que a grande maioria dos nossos processos de importação e exportação ainda sejam com destino para a China, agora também vemos outros países aparecendo, como é o caso da Alemanha, que já representa 6% das importações do nosso país. Um aumento de 4% quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Apesar do momento atípico, essa também pode ser uma oportunidade para investir em outros mercados e focar na diversificação internacional. Além disso, outro ponto fundamental é manter pedidos organizados e programar liberações imediatas para evitar transtornos.
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