A semana só começa depois de uma dose de informação! Por isso, separamos aqui os três principais destaques do Comércio Exterior para você ficar atualizado. Confira:
1 – Imposto de importação de seringas e agulhas é zerado
O Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação de seringas e agulhas até o dia 30 de junho de 2021. A medida ajudará no combate à pandemia de Covid-19.
Até então, os produtos pagavam 16% de alíquota para entrar no país e no caso das seringas chinesas era aplicado também uma medida antidumping – punição autorizada pelas normas internacionais quando um país julga haver concorrência desleal à indústria nacional – onde os importadores pagavam uma sobretaxa fixada em US$ 4,55 por quilograma de mercadoria importada.
Agora, tanto a alíquota de importação como a sobretaxa aos produtos chineses foram suspensos até a metade do ano de 2021 e, com isso, a lista de produtos que estão com a tarifa zerada para o combate à pandemia de covid-19 subiu para 303.
2 – Comércio entre Brasil e China ultrapassa US$ 100 bilhões em 2020
Em 2020, a China se tornou o primeiro parceiro comercial do Brasil a superar a marca histórica de US$ 101.728 bilhões na corrente de comércio (importação + exportação).
No período de janeiro a dezembro de 2020, o intercâmbio comercial com a China proporcionou ao Brasil um superávit de US$ 33.645 bilhões, o que representa quase 65% do total que o país acumulou durante o ano.
Esses números revelam que a China é o maior importador de produtos brasileiros e também o principal fornecedor de mercadorias para o Brasil. Durante a alta das exportações em 2020, a China teve uma participação de 32,3% de todo o volume. Já nas importações, o país asiático ficou com uma fatia de 21,4%.
Outro ponto de destaque é que a China também foi o principal destino de pelo menos quatro dos principais produtos comercializados pelo Brasil durante o ano, como é o caso da soja (de US$ 20 bilhões, 31% foi embarcado para a China). Os números são impressionantes e revelam a importância que o país asiático tem na economia brasileira.
3 – Brasil se consolida como maior importador de vinhos chilenos
De acordo com as informações divulgadas pela ProChile Brasil, o comércio brasileiro já importou US$ 148 milhões em vinho envasado do Chile em 2020. Com isso, o país já é considerado o principal importador do produto no mundo todo, ultrapassando o Reino Unido, Japão e China.
A crise de covid-19 afetou fortemente a atividade vitivinícola no país, em especial os setores de hotelaria e enoturismo. Entretanto, as grandes vinícolas começaram a apostar no e-commerce e conseguiram contornar a situação. Isso refletiu também nas exportações do produto que tiveram destino especial para o solo brasileiro.
O Chile é o principal exportador de vinhos do “novo mundo” e tem uma capacidade de produção de aproximadamente 1,3 milhão de litros por ano. Tornando-se assim, um vizinho estratégico para o Brasil quando o assunto é vinho.
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