O cenário econômico brasileiro passa por transformações marcantes em diferentes frentes. Enquanto o Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina, se prepara para uma fase de crescimento e modernização após ser retirado do Programa Nacional de Desestatização, a queda no preço do leite impacta tanto consumidores quanto produtores, alterando significativamente a economia do país. Essas e outras notícias você acompanha no nosso Mix de Notícias. Confira:
01 – Porto de Santos: qual o rumo do complexo portuário?
O anúncio recente sobre o Porto de Santos trouxe reviravoltas ao cenário portuário. Retirado do Programa Nacional de Desestatização (PND) pelo Ministro de Portos e Aeroportos, o maior complexo portuário da América Latina se prepara para uma fase de crescimento e modernização.
A decisão reflete o compromisso do governo em manter ativos estratégicos sob controle estatal. Apesar de não ser privatizado, o anúncio sinaliza a possibilidade de estabelecer parcerias com o setor privado para modernizar e otimizar a operação do Porto de Santos.
O Porto de Santos estava inserido no PND durante a gestão anterior e o processo de privatização avançou consideravelmente. No entanto, com a mudança de governo, a desestatização perdeu força, evidenciando a priorização do controle público sob a nova direção.
O anúncio também revelou um investimento massivo de R$ 13,4 bilhões a serem aplicados ao longo dos próximos dez anos, preparando o Porto de Santos para uma fase de crescimento e modernização sem precedentes.
02 – Queda do preço do leite e o impacto na economia brasileira
A prévia da inflação oficial de outubro revela uma diminuição de 0,21%, com destaque para a queda nos preços dos alimentos, incluindo o leite longa vida, com uma deflação de 6,44%. Este fenômeno impactou tanto consumidores quanto pequenos produtores, mudando o cenário econômico do país.
O período de entressafra, que geralmente eleva os preços do leite devido a condições climáticas adversas, viu uma reversão inesperada em 2023. A redução nos preços da ração, graças a boas safras de soja e milho, contribuiu para a queda atípica do preço do leite.
A atípica redução no preço do leite pode ser associada ao aumento das importações. Os preços reduzidos do leite na Argentina e no Uruguai tornaram mais vantajoso importar do que comprar dos produtores locais. Isso levou o Brasil a receber uma quantidade maior de leite importado.
Como sugerido por economistas, os produtores podem considerar a oferta de produtos derivados do leite, como queijo ou iogurte, com preços ligeiramente superiores para compensar as perdas e manter a rentabilidade em um cenário de competitividade crescente.
03 – Navegabilidade fluvial na Amazônia: investimentos emergenciais garantem fluxo logístico
A região Norte do Brasil enfrenta desafios significativos devido à seca histórica nos estados do Amazonas e Rondônia. Porém, o Governo Federal lançou um ambicioso programa de dragagem para garantir a navegabilidade dos rios Solimões e Madeira, mantendo o fluxo logístico e a movimentação econômica na região.
Com um aporte de R$ 138 milhões, o Governo Federal destinou recursos para obras emergenciais visando mitigar os efeitos da seca, especialmente na Zona Franca de Manaus, no transporte de cargas e no deslocamento de pessoas.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está à frente do serviço de dragagem no Rio Solimões, investindo R$ 40 milhões para intervenções ao longo de oito quilômetros. Além disso, a previsão é dragar cerca de 1,875 milhões de metros cúbicos em 12 quilômetros do Rio Madeira, com um investimento adicional de R$ 100 milhões para garantir a continuidade do fluxo logístico na região.