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FAQ
O Porto de Paranaguá conquistou mais um marco importante para o setor logístico brasileiro: a autorização para ampliar o calado operacional dos graneleiros para 13,30 metros. Essa mudança garante maior competitividade ao terminal e fortalece sua posição como um dos principais corredores de exportação do agronegócio nacional.
Com a medida, os navios que atracam em Paranaguá poderão transportar cargas ainda mais volumosas de grãos, como soja e milho. O aumento na eficiência logística reduz custos operacionais, gera mais atratividade para o porto e contribui para a ampliação da capacidade de escoamento da produção agrícola brasileira.
Esse avanço é resultado de investimentos em dragagem e monitoramento hidrográfico, fundamentais para assegurar a segurança da navegação e a fluidez das operações. Além disso, reforça a importância de Paranaguá como um hub logístico estratégico, especialmente no contexto de crescimento das exportações nacionais.
Para empresas e operadores do setor, a ampliação representa novas oportunidades, já que mais volume pode ser movimentado em menos tempo. Trata-se de um passo decisivo para consolidar a infraestrutura portuária do Brasil como protagonista no comércio exterior.
02 – Pecém se consolida como hub logístico estratégico
O Porto do Pecém vem registrando um crescimento expressivo na movimentação de contêineres, impulsionado por obras de infraestrutura e investimentos estratégicos. Localizado no Ceará, o terminal se consolida como um polo logístico em ascensão, capaz de atender com agilidade tanto o mercado interno quanto às operações internacionais.
Entre os fatores que contribuem para esse avanço estão a expansão de áreas de armazenagem, melhorias em acessos viários e a modernização dos equipamentos de operação portuária. O objetivo é tornar o Pecém ainda mais competitivo frente a outros terminais da região.
O porto também se beneficia de sua localização estratégica, próxima a importantes rotas marítimas e de aviação, o que amplia sua relevância como centro de distribuição. Além disso, a integração com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém cria sinergias que atraem investimentos e fomentam a economia local.
Esse cenário reforça a tendência de crescimento sustentável do terminal e sua importância para o comércio exterior brasileiro, especialmente na movimentação de contêineres e na conexão com mercados globais.
03 – Receita Federal intensifica combate a fraudes no comércio exterior
A Receita Federal deflagrou a Operação Cadeia de Carbono, uma ação de fiscalização voltada para investigar irregularidades na importação e comercialização de combustíveis e derivados de petróleo. O objetivo é desarticular organizações criminosas que utilizam interposição fraudulenta para ocultar os verdadeiros importadores e a origem dos recursos financeiros.
As ações se concentraram em empresas com pouca estrutura operacional, mas que formalmente apareciam como responsáveis por cargas avaliadas em centenas de milhões de reais. Em casos assim, a legislação prevê o perdimento das mercadorias, como medida de combate à lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal.
Durante a operação, foram realizadas diligências em cinco estados, com retenção de cargas em portos e terminais de armazenamento. Entre os bens retidos estão combustíveis e hidrocarbonetos avaliados em cerca de R$ 240 milhões. A ação contou com apoio logístico aéreo e terrestre, reforçando a presença institucional da Receita Federal.
Os próximos passos incluem auditorias detalhadas, rastreamento de contratos e fluxos financeiros, além da publicação de uma Instrução Normativa que reforçará o controle sobre a importação de combustíveis. A iniciativa busca coibir definitivamente práticas fraudulentas e garantir mais transparência e segurança ao comércio exterior.
