Confirmada para os dias 13 e 14 de novembro, em Brasília, a 11º cúpula do BRICS prevê discussões em torno da inovação tecnológica, economia digital e movimentação de atividades produtivas entre os países.
Composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a ideia
era agrupar países em estágio semelhante de economia emergente para desenvolver estratégias de fortalecimento no cenário do mercado global, debatendo soluções para problemas em comum.
Atualmente, o crescimento econômico destes países em desenvolvimento não acontece no mesmo nível, apresentando disparidades, principalmente no que diz respeito a China, que tem mostrado um rápido e potencial destaque no mercado global.
Ainda assim, a participação do Brasil nesse contexto é de extremo interesse, já que o grupo prevê o fortalecimento e uma cooperação mútua financeira, significando um momento interessante para o fomento da economia interna brasileira.
Dentre alguns avanços do grupo no cenário econômico global, destacam-se as estratégias de Cooperação Aduaneira. O BRICS agrega os mais importantes parceiros comerciais do Brasil (China, Rússia e Índia), oportunizando expandir seu mercado de exportação.
O interesse, portanto, está centralizado no fato de que há uma vantagem do país estar inserido em um grupo geopolítico institucionalizado, o que facilita sua aproximação com membros de grandes mercados.
O ‘timing’ é vantajoso para o Brasil, que poderia se aproximar estrategicamente destes países de atual e acelerado crescimento econômico, negociando matéria-prima (commodities) e manufaturados.
Ademais, dados da Agência Brasil dizem que Rússia, Índia, China e África do Sul, integrantes do Brics, foram destino, em 2018, de 30,7% das exportações brasileiras. O valor dos bens comprados por esses países atingiu US$ 73,8 bilhões (contra US$ 56,4 bi em 2017). Desses quatro países, vieram 23,8% das importações nacionais, correspondentes a US$ 43,1 bilhões. O saldo comercial do Brasil com o Brics foi, no ano passado, positivo em US$ 30,7 bilhões (era de US$ 23 bilhões em 2017), equivalente a 52% do superávit comercial brasileiro no ano.
Fonte: comex do Brasil
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