Segunda-feira é dia de ficar bem informado! E para te ajudar com isso, separamos aqui os três principais destaques da semana 45. Confira:
1. Vitória de Joe Biden e a expectativa para o comércio internacional
Apesar das apurações ainda prosseguirem em alguns estados, o resultado já está definido: Joe Biden é o novo presidente dos Estados Unidos. Após uma eleição com número recorde de votos, Biden vence as eleições ultrapassando a marca de 69,5 milhões de votos recebidos. Mas o que isso representa para o comércio internacional e como isso afeta o Brasil?
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a vitória democrata vai permitir a continuidade das negociações dos acordos bilaterais entre as duas nações. A indústria brasileira tem um histórico de bom relacionamento com governos Democratas e, inclusive, foi durante o mandato de Barack Obama, do qual Joe Biden foi vice, que Brasil e Estados Unidos avançaram em importantes agendas comuns, com a assinatura dos acordos Céus Abertos, previdenciário e de cooperação econômica e comercial.
Uma das expectativas da CNI é com relação aos programas de retomada econômica e redução das emissões de carbono, apresentados durante a campanha eleitoral de Joe Biden.
Se forem implementados, podem oportunizar a volta do crescimento sustentado do PIB nos EUA, além de ser benéfico para as indústrias brasileiras, já que o país se caracteriza como o principal destino das exportações de produtos industrializados do Brasil. Ao todo, o país norte-americano recebe 24% dos bens manufaturados brasileiros.
Vale ressaltar que Brasil e Estados Unidos são parceiros de longa data nas áreas de comércio e investimento. O intercâmbio de bens e serviços entre os dois países foi superior a US$ 100 bilhões em 2019.
Além disso, os investimentos diretos de empresas norte-americanas no Brasil ultrapassam US$ 70 bilhões. Para a CNI, dependendo do cenário pós-eleição nos EUA e da conjuntura internacional, há grandes possibilidades de ampliação desse fluxo.
2. Importação de serviços chineses devem alcançar US$ 2,5 trilhões em cinco anos
Segundo o Ministério do Comércio da China, as importações de serviços do país devem atingir US$ 2,5 trilhões nos próximos cinco anos, o que representa mais de 10% do total global.
Os gastos com viagens de saída devem ultrapassar US$ 1 trilhão durante o período, e a importação de serviços digitais, incluindo taxas para o uso de propriedade intelectual e serviços financeiros, US$ 1,3 trilhão.
Além disso, o país disse também que deve relaxar as restrições de participação estrangeira em serviços de telecomunicações de valor agregado, comerciais e transporte, para revigorar a indústria. O mesmo comportamento deve valer para os prestadores de serviço estrangeiros.
O resultado foi divulgado durante a 3ª Exposição Internacional de Importação da China através de um relatório que revelou também que apesar do impacto da epidemia da COVID-19, as importações de serviços digitais pela China aumentaram 5,6% nos primeiros oito meses de 2020.
3. Comex é apontado como um dos caminhos para alavancar o crescimento da indústria brasileira
Após meses imersa na crise provocada pela pandemia de Covid-19, a indústria brasileira traça estratégias de recuperação e aposta em reforçar a internacionalização das empresas. Segundo a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o Comércio Exterior é importante no contexto de reestruturação das cadeias de suprimentos.
A expansão do Comex nesse momento aumenta a demanda pelo produto nacional e instiga a competitividade interna e externa da indústria. É um processo fundamental para aumentar a produtividade e acelerar o crescimento econômico.
Entre as propostas elaboradas pela CNI para retomada da economia, está a necessidade de modernizar o financiamento público e reduzir a burocracia do Comércio Exterior. Podemos perceber algumas iniciativas nesse sentido atualmente, com as campanhas para obtenção do Certificado de Origem Digital e o Financiamento de Exportações.
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