O comércio global enfrenta uma combinação de desafios geopolíticos, avanços tecnológicos e oportunidades emergentes. Em 2025, esse cenário promete ser ainda mais dinâmico, exigindo flexibilidade e estratégias adaptáveis das empresas. A seguir, destacamos as principais tendências para o próximo ano no Comércio Exterior (Comex).
Cenário geopolítico e seus impactos
O Mar Vermelho continuará sendo um ponto de tensão geopolítica, com previsão de ataques aos navios por parte dos Houthies. Isso pode obrigar transportadoras a desviarem suas rotas pela África, como alternativa ao congestionado Canal de Suez. Essas medidas devem gerar atrasos e aumentos nos custos logísticos, intensificando a complexidade do setor.
Outro elemento desestabilizador é a promessa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevar em 10% as tarifas sobre produtos chineses. Embora essas barreiras comerciais representem desafios globais, o Brasil pode se beneficiar como um destino alternativo para a produção chinesa, especialmente em itens como carros, eletrônicos e celulares. Isso pode abrir novas oportunidades para o mercado brasileiro, ao mesmo tempo que desafia as empresas a otimizarem suas cadeias de suprimentos.
O protagonismo da digitalização e da inteligência artificial
No contexto de incertezas e rapidez exigida pelo Comex, a adoção de soluções digitais e de inteligência artificial (IA) se torna não apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade. Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping, destaca que essas tecnologias permitem uma gestão comercial mais ágil, precisa e preventiva.
Um exemplo é a plataforma em nuvem Dati, baseada em IA, que automatiza até 87% das etapas de importação, proporcionando insights para decisões estratégicas. Com soluções como essa, as empresas podem antecipar problemas e remanejar rotas e estratégias de forma mais eficiente, mesmo diante de cenários voláteis.
Oportunidades para o Brasil
O Brasil possui recursos naturais abundantes, um mercado consumidor expressivo e capacidade de investimento. Segundo Pimenta, ao combinar essas vantagens à inovação tecnológica, o país pode se reposicionar como um player relevante no comércio internacional. Além disso, a possível entrada de produtos chineses pode oferecer opções mais acessíveis aos consumidores e impulsionar o comércio local.
Preparando-se para o futuro
Comex 2025 exige dos operadores uma postura proativa e aberta à inovação. Investir em soluções tecnológicas, planejar rotas logísticas e monitorar o cenário global serão fatores decisivos para o sucesso no segmento.
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