Dia nº 58412 de janeiro pede um pouco de informação, não é mesmo? Confira o que foi destaque no Comex durante a semana 05:
01 – Hamburg Süd e Maerks juntas?
Na última semana, a gigante dinamarquesa do transporte marítimo, Maersk, foi protagonista de várias novidades. A principal delas é o anúncio de que mais sete empresas irão operar sob a sua marca. São elas:
- Hamburg Süd
- Sealand – A Maersk Company
- T-will by Maersk
- LF Logistics
- KGH Customs Services – A Maersk Company
- SENATOR INTERNATIONAL Freight Forwarding
- Martin Bencher Group
Essa integração entre as marcas, juntamente com a identidade visual, será essencial para ampliar a entrega e aumentar os resultados da empresa dinamarquesa.
Além disso, outra novidade é o fim da aliança 2M entre Maersk e MSC. As empresas atuam juntas no mercado de navegação desde 2015 e anunciaram na semana passada que irão rescindir o contrato de colaboração a partir de 2025.
02 – Brasil e Argentina com uma só moeda?
Equipes econômicas do Brasil e Argentina estão trabalhando em uma proposta para criar uma moeda comum que possa ser utilizada nos fluxos comerciais e financeiros.
A ideia é facilitar o processo e extinguir a dependência de moedas estrangeiras.
Segundo as autoridades dos dois países, adquirir o dólar não é uma tarefa fácil e isso impede que muitos acordos comerciais aconteçam.
A ideia de uma moeda unificada surgiu na última viagem do presidente Lula à Casa Rosada, na Argentina. Essa visita, a convite do presidente Fernandéz, marca a retomada da relação entre os dois países após um período de distanciamento entre os governos.
03 – Em queda: preço do minério de ferro afeta operações internacionais do Brasil
A queda expressiva no valor embarcado do minério de ferro influenciou de forma expressiva a redução da participação chinesa nas exportações brasileiras em 2022.
Após registrar resultados acima de 30%, as vendas para o mercado chinês recuaram para 26,8% no ano passado. Por outro lado, a China viu crescer de 21,7% para 227,7% o volume de produtos embarcados para o Brasil de 2021 para 2022.
Ainda assim, as trocas entre os dois países foram favoráveis ao Brasil em US$ 28,974 bilhões, ante US$ 40,257 bilhões registrados em 2021.
No ano passado, o Brasil exportou para a China mercadorias no valor total de US$ 89,719 bilhões (alta de 2,1% sobre o ano anterior), quanto as vendas chinesas somaram US$ 60,745 bilhões (elevação de 27,5% sobre o ano anterior).