Conforme informações da consultoria Solve Shipping, os fretes marítimos de importação entre China e Brasil, apresentou a mais alta média de preço em comparação a outros destinos.
O frete Spot de um contêiner de 20 pés (Teu) saindo do porto de Xangai para o de Santos encerrou 2017 em US$ 2,7 mil em média, quase o dobro do valor registrada na rota Xangai e a Costa Leste dos Estados Unidos, a segunda mais cara.
Um dos pontos levantados foi a falta de infraestrutura nos portos brasileiros, que impede que grandes navios possam ser utilizados em sua capacidade máxima, diminuindo a economia de escala por contêiner transportado em relação a outras rotas. O maior navio da Maersk empregado no transporte entre a China e o Brasil tem capacidade nominal para 8 mil Teus, enquanto o transporte entre o país asiático e a Europa conta com navios de 20 mil Teus, gerando uma economia por escala muito maior.
Nos últimos anos a oferta nominal de contêineres diminuiu de aproximadamente 44 mil Teus por semana em setembro de 2015 para 28 mil Teus por semana em dezembro passado.
Soma-se a isso a diminuição de 28% no número de armadores que em 2015 eram de 18 empresas e apenas 13 em 2017, e também um aumento considerável no preço do combustível que chegou a U$ 380,00 em janeiro.
Esses são alguns dos principais fatores que explicam a razão de o Brasil ter o mais caro frete do mundo em relação a Ásia.
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