Em 26 de abril de 1956, Malcom Purcell McLean, um caminhoneiro norte-americano visionário, embarcou no convés de um navio-tanque adaptado, o Ideal-X, o primeiro container, marcando o início de uma revolução no transporte global. Hoje, vamos explorar a fascinante jornada do container, desde sua criação até sua padronização pela International Organization for Standardization (ISO) em 1968. Boa leitura!
A Evolução do Container
Do Sonho à Realidade:
O projeto, nascido em 1937 com unidades de 35 pés, finalmente ganhou vida com o embarque do Ideal-X em 1956.
Padronização pela ISO:
Em 1968, a ISO padronizou as medidas mais utilizadas, como os containers de 20 pés e 40 pés, transformando o transporte de cargas em todos os modos.
Versatilidade Incomparável:
Embora inicialmente idealizado para o transporte marítimo, o container tornou-se a escolha ideal em todos os modos de transporte, especialmente no transporte rodoviário.
Medindo o Movimento com TEUs
A Unidade TEU:
A medida padrão, Twenty feet or Equivalent Unit (Unidade de Vinte Pés ou Equivalente), foi criada para medir capacidades de navios, pátios, terminais e operações portuárias.
Versatilidade em Números:
Ao se referir à capacidade de um navio, não falamos mais em número de containers, mas em TEUs. Um navio com capacidade de 9.000 TEUs pode transportar uma combinação de 20′ e 40′, representando uma inovação na quantificação de cargas.
Entendendo a Capacidade:
Um navio de 9.000 TEUs não transporta necessariamente 9.000 unidades. Pode ser uma combinação, como 3.000 containers de 40′ e 3.000 de 20′, totalizando 6.000 containers no navio.
Conclusão
A história do container é não apenas sobre transporte eficiente, mas também sobre uma revolução na linguagem e medição do comércio global. Ao falar em TEUs, não apenas quantificamos, mas entendemos a versatilidade e adaptabilidade desse pequeno grande revolucionário do transporte. Uma verdadeira revolução silenciosa que transformou a maneira como movemos o mundo.