Começando a semana com uma dose de futuro! No Mix de Notícias de hoje, vamos te contar sobre as novas regras para importação de carros elétricos que passam a valer já em 2024. Além disso, também falamos sobre as mudanças previstas para a Reforma Tributária e muito mais! Confira:
01 – Novas Regras para carros elétricos e híbridos a partir de 2024
A partir de janeiro de 2024, carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in comprados no exterior serão gradualmente tributados com imposto de importação. Essa decisão, anunciada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex), não é apenas uma medida fiscal, mas um passo ousado em direção a um futuro mais sustentável e inovador.
A transição para a eletrificação é inevitável, e o Brasil está se posicionando para liderar esse movimento. As alíquotas de imposto devem variar de acordo com o tipo de veículo e o período de importação. Para híbridos, híbridos plug-in e elétricos, as taxas aumentarão progressivamente até julho de 2026, proporcionando uma transição suave e incentivando a eficiência energética da frota.
Carros Híbridos: Começando com 12% em janeiro de 2024, atingindo 35% em julho de 2026.
Híbridos Plug-in: Iniciando com 12% em janeiro de 2024, alcançando 35% em julho de 2026.
Carros Elétricos: Com taxas que variam de 10% a 35% durante o mesmo período.
Você terá até 30 de junho de 2026 para aproveitar cotas de importação com isenção, proporcionando uma janela de oportunidade para adquirir veículos dentro dos limites estabelecidos.
02 – Sabor e Saúde: Brasil conquista mercado de gelatina e colágeno em Singapura
Singapura acaba de abrir as portas do seu mercado para a gelatina e colágeno bovino produzidos no Brasil. Em um mês de negociações intensas, o Certificado Sanitário Internacional (CSI) foi conquistado, abrindo caminho para uma parceria saborosa e saudável.
Em 2022, Singapura importou uma quantia expressiva de US$ 62 milhões em gelatina e colágeno. Dessa cifra, aproximadamente US$ 6 milhões foram destinados à gelatina bovina, principalmente da China, enquanto cerca de US$ 56 milhões vieram dos Estados Unidos na forma de colágeno. Agora, o Brasil entra nesse cenário com produtos de qualidade, prontos para deixar a sua marca.
Este anúncio empolgante se soma às recentes aberturas do mercado de Singapura para crustáceos, moluscos bivalves congelados, carnes bovina e suína processadas do Brasil. Resultado de uma parceria eficiente entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), essas conquistas não apenas fortalecem os laços comerciais, mas também abrem novas oportunidades para a economia brasileira.
Esta é mais uma prova de que o Brasil está no caminho certo para se tornar referência global em produtos de alta qualidade. A abertura do mercado em Singapura é uma vitória para o setor agropecuário brasileiro e uma promessa de sabores irresistíveis e benefícios nutricionais para consumidores ao redor do mundo.
03 – Do Bombom ao Wafer: como a Reforma Tributária pode mudar o sabor dos chocolates
Imagina só: o seu chocolate favorito, de repente, deixa de ser um bombom para se transformar em um wafer. Parece estranho, né? Mas foi exatamente isso que aconteceu recentemente com o Serenata de Amor, um dos chocolates mais amados do Brasil. Tudo por conta da dança dos impostos. Agora, com a aprovação da reforma tributária, o sabor dos nossos chocolates pode passar por uma reviravolta.
A Câmara dos Deputados deu o sinal verde para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, gerando especulações sobre o futuro dos preços dos produtos. O Serenata de Amor, protagonista dessa mudança, teve sua classificação alterada de “bombom” para “wafer” para driblar os impostos. Mas o que isso significa para o consumidor?
Atualmente, os chocolates têm uma alíquota de 5% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), enquanto os wafers pagam uma taxa de 0%. Com as novas regras, propostas pela reforma tributária, chocolate e wafer terão tributação igual. O que isso significa? Potencialmente, uma reviravolta nos corredores da indústria de chocolates brasileira.
A reforma tributária pretende unificar diversos impostos, como ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins, criando o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), dividido entre o federal e estadual/municipal. Essa mudança tem o potencial de nivelar o campo de jogo, fazendo com que produtos como o Serenata de Amor possam voltar a ser chamados de “bombom.”
Agora, com a PEC da reforma tributária seguindo para o Senado Federal, o futuro do chocolate brasileiro está em jogo. Seja você fã de bombons ou wafers, vale a pena ficar de olho nas mudanças que podem alterar não apenas a classificação, mas também os preços que pagamos por eles. Fique ligado!